terça-feira, 20 de julho de 2010

Sem pisa-papéis

As folhas em que escrevo teimam em voar assim que levanto a caneta, desaparecem janela fora não deixando qualquer rasto da sua curta existência.

Os esboços não passam de palavras nuas de sentimento que se revelam impotentes perante o vento da memoria, que leva para além do esquecimento folhas rabiscadas de vazio.

Assim é, desde que a dor me abandonou numa qualquer manhã de Janeiro levando com ela o pisa-papéis da tristeza.


3 Comentários


Perfeito.

por Anonymous Anónimo, a 4 de maio de 2011 às 18:56  


Deves ter deixado levar-se por esses ventos repentinos...
Não escreveste mais.
=(


já passou mais de um ano...still waiting


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