segunda-feira, 14 de setembro de 2009

é de morte que escrevo

A verdade cai por terra... Já nem ela importa nem legisla nem nada, pois é de morte que falo.

Narro o deixar de existir para além da memória e do sentimento, pois é aí que o fatídico escorrer dos dias acaba por extinguir qualquer verdade ou mentira que pudesse significar algo mais que um ultimo suspiro.

É o extinguir de um fogo, que outrora brilhou mas agora não passa de cinzas entre corpos mutilados e quimeras incineradas. Não sobrou nada mais, todas as frases escritas foram também elas riscadas e apagadas e finalmente queimadas junto com todo o amor que eu guardava comigo.

Pode agora vir, inocente e triunfante, a noite. Para que possa finalmente dormir.


1 Comentários


Actualiza-te...:)


>> Deixa um Comentário Aqui